Olá, meus queridos amigos, muito bom dia! Muito bom dia, muito bom dia para vocês! Mais uma vez, desejo que você tenha um dia maravilhoso, com muita luz e paz, e, principalmente, energia para tomar as decisões que precisa. Muitas pessoas ficam protelando decisões. Não pode!
Nós precisamos fazer a nossa parte para ajudar Deus a nos ajudar. Que o dia hoje seja abençoado, como sempre! Que você tenha energia, força de vontade e sabedoria para fazer as coisas que têm de ser feitas, em especial o que você tem postergado. Não pode!
Começando mais uma pílula do evangelho hoje para falar de um assunto fundamental no nosso dia a dia. Mediunidade: você é médium, eu sou médium, nós somos médiuns! Algumas pessoas são mais abertas a esse tema, outras pessoas nem tanto, nós somos médiuns? Sim, todos nós somos médiuns. Allan Kardec nos traz, pela primeira vez, em "O Livro dos Médiuns", a colocação perfeita de que a mediunidade é inerente a todo ser que está na Terra. O que é mediunidade?
É a sensibilidade para percebermos a presença do mundo espiritual. O médium é um instrumento divino, cuja sensibilidade é percebida como uma antena percebe as ondas sonoras, as ondas de rádio, de TV e acaba decodificando no dia a dia. O que acontece? Muitas pessoas pensam que médium é só aquela pessoa que vê, ouve, sente um espírito de maneira intensa, clara, objetiva para os nossos sentidos, mas isso não é verdade. Muitas vezes, você tem uma intuição. Você intui o que deve falar na hora certa, tem uma inspiração para escrever uma carta bonita, para criar uma música, para dar um conselho maravilhoso para alguém e você fala: "As ideias vieram na minha mente". Não, você foi médium. Você teve uma inspiração, você foi médium. Às vezes, você teve um "deja vu", a lembrança de um sonho, uma mediunidade onírica, e você também foi médium.
Todos nós somos médiuns.
O que acontece é que uns têm uma sensibilidade maior e outros, menor. É o que chamamos de ostensividade. Da mesma maneira, isso acontece em outras áreas. Todo mundo tem memória, mas uns têm memória melhor que os outros, mais ostensiva, e assim por diante. Onde eu quero chegar?
Há muitos distúrbios, problemas físicos e emocionais que acontecem com todos nós, cuja solução não está apenas em buscar remédios. Muitas vezes esses distúrbios são ocasionados pela presença de energias em um outro mundo espiritual, creia você nisso ou não. Isso acontece. Eu não preciso acreditar na eletricidade para ela existir, eu não preciso acreditar na lei da gravidade porque ela vai continuar exercendo efeito sobre mim. Então, independentemente de você acreditar ou não que espíritos existem, eles estão lhe influenciando do mesmo jeito. E esse contato, quando não é equilibrado, nos prejudica muito. Há muitas pessoas em hospitais, muitos doentes dentro de casa, muitas pessoas com a vida travada, não porque os espíritos, "nos prejudicam". Não é isso. Nós criamos desequilíbrios emocionais em nós, seja em vidas passadas, seja nesta existência, pela nossa maneira de viver, pela nossa maneira de pensar e de sentir. Nós acabamos abrindo uma brecha psicológica nos vinculando a energias de alguns seres que também não estão em equilíbrio no mundo espiritual. Aí, pronto: nós podemos ter o fenômeno chamado de obsessão, de perturbações espirituais, que a medicina não capta em ressonâncias, em tomografias nem em exames de sangue. E não adianta você tomar remédio físico se não curar o espírito.
É tão sério o que eu estou falando que nós temos uma associação chamada Associação Médico-Espírita, que é internacional. São profissionais graduados da área da saúde, estudados, multidisciplinares, de muitas religiões, muitos deles não são espíritas, que entenderam que essa é a realidade, porque muitas enfermidades não têm explicação. Muitas vezes, a medicina chama de remissão espontânea curas que acontecem sem explicação biológica, quando a pessoa é dada praticamente como morta. "Essa pessoa não vai curar", mas, de uma hora para outra, ela melhora. Claro que, se o problema foi causado por uma obsessão, você faz um tratamento espiritual, ou a pessoa consegue se desconectar desse agente perturbador, e esse companheiro se encaminha, cessando a causa e, muitas vezes, o efeito.
Tudo vai depender do nível de perturbação que tiver acontecido no campo psíquico e orgânico do paciente. Mas o fato é: abra-se para estudar a mediunidade. Não se negue a ouvir ou estudar o assunto. Talvez é isso que esteja faltando na sua vida, no seu dia a dia. Leia mais sobre mediunidade, pesquise, investigue, porque isso é muito importante. Talvez ocorram problemas na sua casa por causa disso.
Rapidamente, vou contar uma história do Divaldo. Divaldo Franco é um médium extraordinário conhecido no mundo todo. Para nós, hoje, é o maior nome espírita depois de Chico Xavier. E ele teve uma história muito interessante. Divaldo, quando começou a ver espíritos, tinha 4 anos e quase apanhou da mãe, como acontece com a maioria das crianças que são médiuns ostensivos. A mãe não tinha conhecido a avó dele, que tinha desencarnado na hora do parto. E aí, de repente, ele, com 4 anos, vê uma senhora falando:
"Di, diga a sua mãe que eu estou aqui".
E ver, para ele, era uma coisa normal: "Mamãe, tem uma senhora dizendo que está aqui, me chamando de Di".
"Menino, pare de mentir, senão você vai apanhar."
E aí ele falou o nome dela, e a mãe ficou atônita, porque ela nunca tinha contado para Divaldo sobre a avó, e ele tinha só 4 anos.
Resumindo: eles foram encontrar uma tia que tinha preparado o corpo da mãe. Divaldo fala como estava vendo o espírito e dá o detalhe de um camafeu, com o qual sua avó tinha sido enterrada. Reconhecem que era a mãe da dona Ana, a avó de Divaldo, e assim começa a história dele. Divaldo, com 11 anos, ficou quase paralisado na cama, depois que o irmão dele mais velho teve um aneurisma e desencarnou. Ele viu o irmão desencarnado na rua. E aí, ele, sem perceber, para de andar. Ele ficou meses em cima de uma cama. Os médicos de Feira de Santana não tinham como explicar o problema dele, ninguém explicava o que tinha acontecido com o menino. Naquela época, uma médium tinha ido visitar a localidade. E, então, essa senhora vai visitar Divaldo, a pedido da dona Ana.
Quando chega, ela sorri e fala: "Seu filho não tem nada".
"Meu Deus, como eu não tenho nada?"
Divaldo estava com medo de apanhar de novo: "Como eu não tenho nada? Eu ia mentir esses meses todos?"
"Não, você não tem nada."
E aí ela explica: "Estou vendo um espírito assim".
O que aconteceu? Divaldo se vinculou ao espírito do próprio irmão, sem ter intenção de prejudicá-lo. Como ele era mais sensível, era médium ostensivo, a energia perturbada do irmão que desencarnou sem ter noção de nada acabou prejudicando Divaldo, e ele ficou meses sem andar. Bem, foi feita uma oração e aplicação de passes de maneira adequada. Imediatamente, Divaldo começou a andar, e a medicina não soube explicar isso. Quantos casos têm acontecido ao redor do mundo da mesma forma?
No caso de Divaldo, o problema foi a saúde. Há pessoas que têm problemas na parte afetiva. Outras têm problemas na parte profissional. Por mais que o Brasil cresça 1%, 2% ao ano, elas não vão para frente. Por quê? Porque elas têm a vida travada, estão ligadas a emoções perturbadoras.
Resumindo: mediunidade existe, sim, acredite você ou não. E é assunto muito sério, que precisa ser estudado com seriedade. É um assunto apaixonante, mas fiquem tranquilos, que a notícia é ótima. Ser médium é uma coisa maravilhosa. É só sabermos ajustar, nos conectar com a espiritualidade superior, fazer a reforma íntima que precisamos. Ao invés de nós temermos espíritos, nós precisamos ajudá-los e, consequentemente, espalhar amor por esse mundo físico e também pelo mundo espiritual. Lembremo-nos de Paulo que se sentia observado por uma multidão silenciosa. Todos nós, pois, somos médiuns. Isso é motivo de alegria, não de medo, como muitas pessoas acabam tendo por desconhecimento.
Que Deus lhe abençoe, lhe inspire e lhe dê um dia maravilhoso. Muita luz e muita paz! Como sempre, muito obrigado pelo seu carinho. Mande suas dúvidas que, à medida do possível, vamos responder. Até breve, até muito breve! Abra sua mente! Creia ou não, todos somos médiuns, sim, em um determinado grau.