A Importância de Amar nossos Familiares (mesmo que não seja nada fácil...)

 

"Olá, meus queridos amigos, muito bom dia, muito bom dia!"

Muito bom dia, muito bom dia!

Olha só quem voltou! Pois é, foi Izadorah, trazendo-nos mais uma pílula. Muita luz e muita paz para você, para sua vida, para todos nós!

Hoje eu e Izadorah vamos conversar com vocês sobre a importância de nós cuidarmos do relacionamento entre pais e filhos, a importância de nós, enquanto filhos, amarmos os pais e dos pais também amarem seus filhos. Izadorah, conta uma coisa para mim e para todos que escutam a pílula: você acha importante os filhos amarem os pais?

"Sim, muito importante."

E vou falar uma coisa mais importante ainda! Sabe quem deu a sugestão desse tema? Ela. Eu falei assim: Izadorah, sobre qual tema você quer falar hoje na pílula? Aí ela deu a sugestão: os filhos têm de amar os pais. Foi ou não foi?

"Sim."

Meus amigos, quantas vezes na vida nós vemos que boa parte dos desafios existenciais que nós temos realmente está na dificuldade que nós temos de estabelecer um bom relacionamento com nossos pais e os pais com seus filhos? 

Boa parte dos conflitos que nós passamos no nosso dia a dia ou é porque os pais não sabem lidar com alguns filhos difíceis ou porque alguns filhos têm dificuldade em lidar com seus pais que também não são fáceis. Do ponto de vista espiritual, o que nós aprendemos?

Nós reencarnamos e atraímos, na nossa família de origem, aqueles espíritos com os quais estamos vinculados no decorrer das existências pretéritas. E nós nos atraímos para aprender a nos amar. Então, você vai ter afinidades na sua família. Sabe aquele irmão que você ama de graça, com quem é fácil você se relacionar?

Às vezes, pode ser com seu pai, com sua mãe, mas nós também temos as dificuldades. Não raro, são as almas que conviveram conosco no passado, e vice-versa, e nós temos de aprender a trabalhar a paciência, o carinho e a tolerância. Sobre esse aspecto, colocar ênfase no bom relacionamento entre pais e filhos faz uma grande diferença. Vamos falar com a Izadorah de novo a esse respeito. Aqui em casa, eu procuro muito, junto com Fabiana, minha esposa, falar com Izadorah, com Rafael, com nossos cachorros, que fazem parte da família.

"É, mas os cachorros não falam."

Eles não falam, mas nós sentimos a energia deles. Sentimos ou não sentimos?

"Sentimos. A mamãe ama muito os cachorros, meu irmão, eu e o papai."

Que fofa! Eu procuro, desde cedo, trazer alguns valores de relacionamento entre nós, na nossa família, para a Izadorah. Eu falo dela porque o Rafael já tem 21 anos, mas a Izadorah é pequena. O que eu tenho sempre procurado compartilhar com ela?

Tanto eu quanto minha esposa fazemos isso desde quando ela nasceu: eu a carregava no colo com dois ou três meses, mesmo sabendo que ela não ia lembrar, e a levava para cumprimentar a natureza. Eu a levava, literalmente, para cumprimentar as árvores. Ela brincava, acompanhando os cachorros. Nós temos alguns cachorros e, desde cedo, mostramos que todos são nossos irmãos e que nós temos de cuidar da família. No evangelho no lar que nós fazemos, o tempo todo nós enfatizamos isso. Resultado: hoje ela está com 6 anos e cresce com essa consciência. É importante nós termos essa consciência da família unida, não é, Izadorah?

"É muito importante."

Você fica feliz quando você vê todos nós juntos e unidos?

"Sim."

É lógico que nenhuma família é perfeita. É lógico que nós sempre temos nossos desafios, inúmeros desafios. Às vezes as coisas vão bem, às vezes não vão bem. Mas o meu ponto hoje na pílula, até falando de maneira mais suave e aproveitando a presença da Izadorah, é que nós temos de trazer leveza. Hoje, as famílias no mundo estão passando por um processo de reestruturação profunda, e nós não podemos fechar os olhos para isso. Hoje, nós temos duas mães que têm filhos, temos dois pais com filhos, são os casais homossexuais que têm dado uma continuidade muito importante, quebrando um velho paradigma de muitos preconceitos que muitas pessoas ainda alimentam. Quer dizer, é possível, sim, ter um lar estruturado a despeito dessa formação diferente da tradicional, digamos assim. Nós temos lares formados por filhos de outros casamentos. Nós temos lares formados por filhos adotivos. Muitas vezes, há só o pai ou só a mãe. Um lar não depende desse formato tradicional: o homem casou com a mulher e teve filhos, essa é a família. Não!

Lar é o lugar onde você se sente feliz, em paz, em que todos se amam e, literalmente, querem o bem uns dos outros. Se você tem essa conexão com sua família morando debaixo do mesmo teto, independentemente do nível de parentesco, você tem sua família espiritual reunida para que possa trabalhar seu processo evolutivo. Nós falamos dos cachorros, não é, Izadorah?

Veja eles participando da pílula latindo! Sob esse aspecto, traga sua família para perto de você. Cuidado, não guarde mágoa, tristeza ou rancor porque nós sabemos que o rancor faz muito mal. Guardar mágoa faz mal, não faz, Izadorah?

Tristeza também. Sabe quando a pessoa fica chateada? Não é ruim ficar com raiva?

"É ruim, muito ruim."

Você acha que as pessoas que ficam com raiva da família ficam bem?

"Não, não ficam bem."

É melhor conversar, não é?

"É, é melhor conversar".

Eu sempre converso essas coisas com a Izadorah. Às vezes, ela está chateada com alguma coisa que nós falamos para ela. Eu falo: Venha cá, minha filha, vamos conversar. Não é fácil. Mas, enfim, nós vamos criando as pontes e vamos trabalhando o diálogo de maneira interna. É assim aqui em casa, é assim na sua casa, é assim nos outros lares, é assim em todos os lugares, pois todos nós temos desafios em família. A você que é aquela pessoa que hoje, fisicamente, mora sozinho, a você que é alguém que mora com o amigo e ele é sua família, a você que mora com a família que essa existência lhe trouxe, procure harmonizar-se com essas pessoas. Procure aprender com elas, apesar das diferenças, e procure, sim, muitas vezes, exercitar o perdão, compreendendo o porquê de o outro fazer o que faz, na certeza de que nenhum de nós está ligado ao outro por acaso. Felizes as pessoas que têm essa maturidade e, em vez de brigarem com a família, trabalham em favor da família.

"Ricardo, e quando a família não ajuda?"

Eu falo demais sobre esse tema nas pílulas noturnas, respondendo perguntas específicas sobre isso: você vai fazer sua parte. Há coisas que não dependem só de nós, e relacionamento é uma delas. Pelo menos, a nossa parte de amar, de tentar compreender, de dialogar, de abrir mão, de ceder e, às vezes, de dizer sim ou não também faz parte de uma pessoa que se educa emocionalmente para viver com mais pessoas, principalmente com aquelas que nós amamos. Que Deus proteja, abençoe e ilumine você e sua família, independentemente do formato que ela tenha. E vamos amar nossos pais, amar nossos filhos, amar todas aquelas pessoas maravilhosas que estão do nosso lado convivendo conosco!

Não é, Izadorah? Isso faz sentido para você?

"Sim!"

Muito bem! Nós estamos felizes de você ter voltado a gravar a pílula. Você gostou?

"Gostei muito!"

Depois nós gravamos mais. 

"Depois eu vou fazer muito mais pílula!"

As pessoas já estavam com saudade e me perguntavam: "Ela não vai gravar mais?".

E eu achei interessante ela sugerir o tema hoje. Eu fiquei muito feliz porque as pessoas adoraram a palestra e nos mandaram muitas mensagens! Foi muito especial e, do fundo do coração, eu desejo que você tire bastante proveito. Luz e paz! E você já sabe: "Até breve, até muito, muito breve!".

Até muito breve, pessoal! Tchau!