Olá, meus queridos amigos, muito bom dia! Muito bom dia! Muito bom dia!
Luz e paz para seu coração, para sua mente, para todo o seu corpo, para sua vida! Começamos mais uma pílula do nosso amado Evangelho, pílula de sábado! Meus amigos, o que realmente será o paraíso?
Conta uma linda história que, certa vez, um homem tinha o objetivo profundo e sagrado de entender as leis de Deus porque queria viver o verdadeiro paraíso dentro do seu coração. Um dia ele orou: "Senhor, mostre-me o verdadeiro paraíso, porque eu não sei. Cada um fala uma coisa, fico sem saber o que realmente é esse estado de espírito elevado".
Então ele adormeceu e, durante o sono, percebeu a imagem de um anjo muito bonito, cheio de luz e paz, um enviado de Deus para atender suas preces. Ele falou:
– Quem é você?
– Eu sou um anjo de Deus.
– Mas o que você está fazendo no meu sonho?
– Eu vim atender seu desejo.
– Qual desejo?
– Você não dormiu, criatura, pedindo para Deus te ajudar a entender o paraíso? Venha cá para eu te mostrar!
– Nossa, que legal! Então me mostre?
– Mostro! Venha comigo!
E aí conta a lenda que esse anjo de Deus pegou na mão do nosso companheiro e o levou para um lugar muito feio. Havia muita dor, ranger de dentes, ele ouvia grunhidos, pessoas sofrendo, aquela sensação esquisita dos umbrais, simbolicamente falando, do “inferno de Dante”, aqueles locais que nada mais são do que os porões da nossa própria inconsciência, que projetamos no mundo astral. Chegando lá, eles entraram em uma sala onde tudo estava silencioso. E de repente entraram em outra sala, toda luxuosa, bonita, cheia de ouro, com uma mesa enorme, cheia de pessoas, umas ao lado das outras. Elas choravam e gemiam, no meio daquele salão maravilhoso que parecia um palácio. Tinha um monte de comida, mas as pessoas tinham os braços tortos. Todos estavam com fome, com sede, sem poder pegar um copo d'água, um pedacinho de comida. O homem falou:
– Meu Deus, anjo, que coisa horrorosa!
– Pois é, está vendo? Esse aqui, com certeza, não é o paraíso.
– Nossa, mas que coisa horrível! O que essas pessoas fizeram para sofrer tanto assim? Têm tudo aqui na mão, mas não podem aproveitar, com as mãos tortas. Não conseguem se levantar da cadeira e, ainda assim, sofrem.
– Calma, meu filho, não julgue. Nada acontece por acaso.
E aí o anjo o pegou pela mão e o levou a outro lugar, considerado angelical, os Campos Elíseos das tradições antigas, que nada mais são do que a projeção da nossa mente saudável e em paz com as leis de Deus. Quando chegou lá, ele se assustou, porque viu a mesma imagem. Era o mesmo salão lindo, maravilhoso, luxuoso, a mesma mesa farta de comida e bebida, e as mesmas pessoas, também com as mãos e os bracinhos tortos, sentadas ao redor. Mas conversavam em harmonia, com alegria, sorriam, estavam todas felizes de conviver umas com as outras.
– Espere aí, não estou entendendo. O lugar não é o mesmo? Por que eles estão diferentes?
– Calma e observe – o anjo disse.
Para surpresa dele, ele percebeu um detalhe: no outro local essas mesmas pessoas sofriam com os bracinhos tortos porque não podiam pegar água nem comida. Neste novo lugar, onde seria o paraíso, um pegava comida e colocava na boca do outro. Eles tinham os bracinhos tortos para pegar e colocar na própria boca, mas para pegar e colocar na boca do outro dava, pois a mão estava invertida. Então ninguém passava fome ou sede e um ficava grato com a boa vontade do outro em poder lhe ajudar.
O rapaz, com os olhos cheios de lágrimas, olhou o anjo de Deus, que disse:
– Esse, meu filho, é o paraíso. Volte para a Terra e faça da sua vida um paraíso. Quando aprendemos a doar, por mais que tenhamos dores e problemas, nossas dores são suplantadas. Quando você doa algo a alguém que tem uma dor igual ou maior que a sua, naturalmente você vai se sentir melhor e mais feliz. E se essa pessoa tiver a sabedoria de fazer a mesma coisa e também doar-se a alguém que tiver necessidade, por maior que seja sua dor, ela também vai se sentir feliz. Só que as pessoas na Terra não entendem isso. Ainda olham muito para o próprio umbigo, o egoísmo ainda é muito grande, é muito orgulho. Esquecem que Deus fala conosco nas entrelinhas das dores, nos convidando à libertação da mente doente e do egoísmo. Felizes daqueles que compreendem essa lei e aprendem a ciência de se doar, para serem felizes e viverem no paraíso.
Meus amigos, com essa fala, eu dispenso qualquer comentário e deixo para sua reflexão, para que você escolha se quer viver no paraíso ou não. Luz e paz!
E até breve! Até muito breve!